quarta-feira, 30 de abril de 2008
OBITUARIO – 01 de Maio de 1994 a 2008-05-01
É bom recordar aqueles que por alguma razão nos tocaram especialmente ao longo da vida.
Neste dia 01 de Maio de 1994, morre, vitima de acidente de viação, no circuito automóvel de Imola, em Itália, o para mim, maior piloto de formula um de todos os tempos, Ayrton Senna da Silva.
Simplesmente o meu grande ídolo do automobilismo. Depois dele só recordações...
Passaram 14 anos, mas parece que foi hoje!!!
Obrigado Senna...
http://www.geocities.com/MotorCity/1323/
sábado, 26 de abril de 2008
CARTA PARA O DR. JORGE PAZ RODRIGUES EM 26 DE ABRIL DE 2008
José João Massapina Antunes da Silva
jjmassapina@hotmail.com
Caro Amigo
Dr. Jorge Paz Rodrigues
Como sempre, e como muito interesse pessoal; cá recebi a sua ultima missiva, relativa, em especial, ao mais do que esperado acontecimento, da candidatura de PSL - Pedro Santana Lopes, á liderança do PPD/PSD.
Na realidade (PSL) é um verdadeiro ‘guerreiro’, temos que o reconhecer, só que infelizmente para o Partido, onde ainda milita, entra sempre nas guerras erradas, nas horas menos apropriadas, e salvo melhor opinião, de outrem, o faz sempre com total falta de propósito e de sensatez.
Os campos de batalha estão já perfeitamente estremados, e, determinadas as estratégias dos competidores com maior capacidade de marcar território, nesta eleição para o novo líder do PPD/PSD.
Sim, digo marcar território, pois que para ganhar realmente a liderança do partido, só existe, neste preciso momento, e no meu modesto entendimento, uma candidatura séria e razoável, e digo mais:
Uma candidatura mais do que necessária, para tentar colocar um pouco de ordem na casa da social democracia portuguesa, enquanto ainda é tempo disso. Depois; pode já ser muito tarde, e o processo destrutivo interno do Partido tão avançado que não tenha mais possibilidade de retorno, e quando chegamos a um ponto de colisão, sem retorno, todos sabem o que isso pode significar em termos políticos.
E que ninguém; pense que estou a ser demasiado pessimista, ou masoquista, com a minha analise da grave situação que o PPD/PSD vive nos dias de hoje, e que muitos parece que não acreditam, e continuam a assobiar para o ar, e a olhar para o lado.
Salvo as devidas e profundas diferenças de gênese de nascimento, crescimento e implantação, nunca se pode olvidar exemplos, como o do PRD, (partido presidencialista feito para manter viva a imagem de Ramalho como caudilho) que deixam na memória; um amargo de boca que pode ocorrer a qualquer força política, em momentos de profundo desgaste interno e externo, como aquele que podemos hoje constatar no PPD/PSD.
Li com muita atenção a sua missiva, repito, e para além de agradecer, desde já, as boas noticias sobre o Nuno, por terras de África, que oportunamente, e obviamente, me debruçarei a estabelecer contato, não podia deixar de; responder, imediatamente, fase ao importante timing que se vive, colocando no ar algumas idéias, que; reputo de importantes no terreno, para que as possam aproveitar, caso assim entendam as mesmas como úteis, ou produtivas para algo.
Desta forma; e voltando a pegar na questão da candidatura possível no momento, séria e razoável, da Drª Manuela Ferreira Leite, não quero deixar a idéia de que os outros candidatos não sejam livres de se candidatar, longe de mim, tal idéia, ou preconceito, antes pelo contrario; foi sempre do forte confronto de idéias e projetos que o Partido saiu reforçado, e sempre que imperou a unanimidade; logo em seguida se deram fortes divórcios internos, de que todos nós nos recordamos muito bem.
O grave, é quando esses confrontos são meras explanações pessoais, como acontece neste momento com algumas candidaturas. Ainda mais grave, é olhar-se para as candidaturas em presença até este momento, em confronto com a candidatura de MFR, e verificar-se que nenhuma vai poder apresentar um projeto de confronto global, e tão somente projetos de projeção pessoal, e de simples marcação de terreno, como se de felinos se tratasse. Um partido não pode ser de forma alguma uma selva, em que de quando em vez, alguns surgem vindos nem se sabe bem de onde, e alçam da perna e urinam para marcar os seus territórios internos esperando uma oportunidade de se tornarem reis da selva.
Partindo da premissa, que espero esteja correta, de que a Drª Manuela Ferreira Leite se vai tentar rodear, dos melhores entre os melhores, que no seu abalizado entendimento pessoal, hoje pode contar, importa, e desde já; não descurar o partido pós-vitória. Ou seja; importa pensar o Partido do dia seguinte.
O Partido do dia seguinte é; aquele Partido com que ela provavelmente vai ficar nas mãos, e que para poder fazer face ás necessidades de estabilidade interna, para poder encarar o terrível ano eleitoral de 2009. Uma estrutura que a nível nacional tem que estar una e coesa, falando e agindo a uma só voz, e nada mais importante que os Órgãos Nacionais tenham uma capacidade de decidir e levar avante o projeto que apresentam aos militantes e aos portugueses. Se assim não for, de pouco vai adiantar surgir um bom líder, uma boa Comissão Política Nacional, uma vez que um Conselho Nacional dividido, e transformado em manta de retalhos e local de conflito interno permanente, ira acabar por destruir todo o trabalho, esforço e dedicação que possam ter.
Entenda meu Caro Amigo Jorge, que não estou a falar de unanimidade, pois isso é o mais terrifico que pode existir, e convive paredes meias com uma ditadura de pensamento e ação. Estou a falar de união na diversidade, o que é totalmente diferente. E considero fundamental que existem muitas e diversas correntes de pensamento dentro do Partido, que debatam até á exaustão cada um dos muitos assuntos, como tantas vezes se teve oportunidade de fazer, nos diversos gabinetes de estudo distritais, e grupos de reflexão interna, que o Partido quando era realmente um Partido organizado, mantinha ativos, Distrito a Distrito, e em muitos Concelhos. Mas claro que estou a falar de um outro PPD/PSD, aquele que funcionava como autentica maquina organizada, aquele que homens como Antonio Capucho, ou mesmo outros depois dele, souberam moldar e implementar, não o PPD/PSD de brincadeirinha que agora observamos, que passa a maioria do tempo a auto flagelar-se e a delinear internamente, como vai conseguir ter menos capacidade de mobilização interna e externa amanhã, aumentando cada vez mais o fosso que o separa do Partido da maioria, e neste caso do governo.
A mensagem de PSL (Estou pronto para mais um combate) é mais do que evidente, é um prenuncio daquilo que idealizou fazer. Ele, como sempre faz, combate muito mais dentro do Partido que fora dele, e prepara-se para iniciar nova batalha de bloqueios internos, como alias, nunca deixou de fazer, desde que assinou a sua ficha de filiação partidária, nos idos anos setenta. Fatos estranhos, no entanto, me deixam surpreso, como por exemplo, a aproximação de Alberto João Jardim, a um modelo político, com o qual nunca se mostrou abertamente identificado. Recordo até uma celebre altercação sua num congresso, salvo erro em Lisboa, em que chegou ao ponto de choque, se não me falha a memória com Ângelo Correia, que estava na mesa dos trabalhos, e em que acusou os que pensavam de um modo muito similar, ao seu pensar de hoje, de Balsemistas, infiltrados, e mais um monte de adjetivos, como se Pinto Balsemão, dentro do PPD/PSD represente, ontem ou hoje, alguma facção, ou algum dia tenha mesmo representado esse tipo de gestação de poder, pois para mim ele foi simplesmente um numero dois, útil para Francisco Sá Carneiro, em determinado momento da vida política, e depois, se em se recordam, até se tornou deveras incomodo e contraventor, e hoje é simplesmente o simpático militante número um como acontece num qualquer clube desportivo... se assim se pode entender.
A importância da construção de listas fortes e determinadas, eleitoralmente, para os diversos órgãos, deve ser algo a ser pensado desde já, desde a primeira hora, para que após uma vitória, não se verifique que afinal, é uma vitória de ‘Pirro’ sempre condicionada pelos apetites maléficos de um Conselho Nacional dividido, e com uma oposição pronta a bloquear toda e qualquer iniciativa, de que o Partido funcione normalmente, e sobretudo para o combate com o seu mundo exterior.
No estado calamitoso a que o Partido chegou, vai ser necessário uma; rápida e grande operação de reorganização interna, para que tudo possa funcionar em pleno, e com uma Comissão Política Nacional, sem uma maioria estável, tal vai tornar-se impossível, e pior do que isso; o Partido ainda se pode afundar mais a nível nacional, mercê de ser ver envolvido em guerrilhas internas estéreis e desnecessárias.
Eu, á distancia física e política a que me encontro, desde já prevejo o surgimento de listas para o Conselho Nacional em quantidade como cogumelos, pois todos vão tentar arranjar espaço para espraiar o seu ego pessoal, e marcar territórios, ao mesmo tempo, que; se eleitos, desde logo irão começar a tentar medir forças e influenciar esta ou aquela posição, muitas vezes até contraria, ao sentido de oportunidade, ou ao projeto que a nova Comissão Política Nacional eleita vai implementar.
É muito importante assim, que a constituição de listas seja criteriosamente, e antecipadamente estudada, para evitar as habituais pressões em cima do palco do acontecimento, e as já bem conhecidas chantagens emocionais e eleitorais.
Outro perigo, para o qual desde já humildemente alerto, é o populismo e caciquismo interno, que funcionam juntos como se fossem uma molécula una e indivisível. Nesse território, realmente PSL é um artífice, e foi mesmo dele e de Menezes, a grande idéia, dessa coisa das diretas, que de diretas pouco ou nada tem, uma vez que possibilitam as maiores barbaridades possíveis e imaginarias, como aconteceu, por exemplo, nas ultimas eleições para a Distrital de Setúbal, onde o candidato vencedor, perdeu em quase todos os concelhos, e não representa a sensibilidade desses militantes, e depois no seu concelho, de origem, apresentou uma autentica ‘chapelada’, que tapou a derrota no geral do Distrito, situação que ninguém até hoje se interessou em estudar. E eu falo do que sei, pois todos nós sabemos muito bem como essas coisas se podem fazer em política, e como uma boa ‘chapelada’, retira a veracidade e legitimidade de um resultado.
Prometo, tal como já o tinha afirmado, continuar a manifestar a minha modesta contribuição, para esta reflexão que em boa hora decidiram fazer, e agradecer a deferência da escolha da minha ultima missiva, para ilustrar entre vocês alguma coisa que entenderam de útil.
Não escondo que aquilo que o meu Caro Amigo Jorge escreve tem alguma veracidade. A política continua-me a correr realmente nas veias, com alma e vibração, e não posso esconder também que as preciosas linhas que pude ler do felizmente sempre incontornável e frontal Nuno Rebocho, me calaram bem fundo, e que não foi só ele a ficar emocionado, pois que também eu fiquei, chegando ao ponto de fechar os olhos e visionar em poucos segundos, aquilo que um dia o PPD/PSD já foi, e que sem ser saudosista acredito que pode voltar a ser, obviamente noutros moldes e atualizado, pensando no melhor futuro possível para Portugal e para os portugueses.
Contribuição importante, não é a minha individualmente! Importante é sentir que Queiroz Martins, António Justo, Dias da Costa, Américo Centeio, Helder Martins, Pinto Coelho, Luis Cunha, Nuno Rebocho, Paulo Martins, Jorge Rodriques, e eu próprio, e todos os outros, e que me perdoem a omissão de alguns nomes, tem sabido dar de modo totalmente alheio a interesses pessoais neste trabalho de análise e síntese.
Caro Amigo Jorge, sirvo-me de si como transmissor de um forte abraço para todos, prometendo regressar a estes temas, que nos são tão caros, sempre e quando tal se mostre oportuno.
Faço votos para que os candidatos de cada um dos militantes em presença tenham a dignidade de saber honrar o bom nome do PPD/PSD, que mesmo agora; que sou um cidadão livre e independente de militâncias, não gostaria de ver de modo algum conspurcado, pois que a sua história política, a do PPD/PSD é muito mais elevada, que todo e qualquer atentado que alguns oportunistas possam tentar fazer. Os homens passam e o Partido ficara sempre indelevelmente marcado na vida e história política de Portugal.
Esperemos que algo realmente mude, para que tudo não fique na mesma ou pior ainda...
Um forte abraço de amizade e saudação pela sua e vossa importante integridade e estatura enquanto cidadãos livres e, sobretudo democráticos.
Atentamente, ao dispor,
João Massapina
jjmassapina@hotmail.com
Caro Amigo
Dr. Jorge Paz Rodrigues
Como sempre, e como muito interesse pessoal; cá recebi a sua ultima missiva, relativa, em especial, ao mais do que esperado acontecimento, da candidatura de PSL - Pedro Santana Lopes, á liderança do PPD/PSD.
Na realidade (PSL) é um verdadeiro ‘guerreiro’, temos que o reconhecer, só que infelizmente para o Partido, onde ainda milita, entra sempre nas guerras erradas, nas horas menos apropriadas, e salvo melhor opinião, de outrem, o faz sempre com total falta de propósito e de sensatez.
Os campos de batalha estão já perfeitamente estremados, e, determinadas as estratégias dos competidores com maior capacidade de marcar território, nesta eleição para o novo líder do PPD/PSD.
Sim, digo marcar território, pois que para ganhar realmente a liderança do partido, só existe, neste preciso momento, e no meu modesto entendimento, uma candidatura séria e razoável, e digo mais:
Uma candidatura mais do que necessária, para tentar colocar um pouco de ordem na casa da social democracia portuguesa, enquanto ainda é tempo disso. Depois; pode já ser muito tarde, e o processo destrutivo interno do Partido tão avançado que não tenha mais possibilidade de retorno, e quando chegamos a um ponto de colisão, sem retorno, todos sabem o que isso pode significar em termos políticos.
E que ninguém; pense que estou a ser demasiado pessimista, ou masoquista, com a minha analise da grave situação que o PPD/PSD vive nos dias de hoje, e que muitos parece que não acreditam, e continuam a assobiar para o ar, e a olhar para o lado.
Salvo as devidas e profundas diferenças de gênese de nascimento, crescimento e implantação, nunca se pode olvidar exemplos, como o do PRD, (partido presidencialista feito para manter viva a imagem de Ramalho como caudilho) que deixam na memória; um amargo de boca que pode ocorrer a qualquer força política, em momentos de profundo desgaste interno e externo, como aquele que podemos hoje constatar no PPD/PSD.
Li com muita atenção a sua missiva, repito, e para além de agradecer, desde já, as boas noticias sobre o Nuno, por terras de África, que oportunamente, e obviamente, me debruçarei a estabelecer contato, não podia deixar de; responder, imediatamente, fase ao importante timing que se vive, colocando no ar algumas idéias, que; reputo de importantes no terreno, para que as possam aproveitar, caso assim entendam as mesmas como úteis, ou produtivas para algo.
Desta forma; e voltando a pegar na questão da candidatura possível no momento, séria e razoável, da Drª Manuela Ferreira Leite, não quero deixar a idéia de que os outros candidatos não sejam livres de se candidatar, longe de mim, tal idéia, ou preconceito, antes pelo contrario; foi sempre do forte confronto de idéias e projetos que o Partido saiu reforçado, e sempre que imperou a unanimidade; logo em seguida se deram fortes divórcios internos, de que todos nós nos recordamos muito bem.
O grave, é quando esses confrontos são meras explanações pessoais, como acontece neste momento com algumas candidaturas. Ainda mais grave, é olhar-se para as candidaturas em presença até este momento, em confronto com a candidatura de MFR, e verificar-se que nenhuma vai poder apresentar um projeto de confronto global, e tão somente projetos de projeção pessoal, e de simples marcação de terreno, como se de felinos se tratasse. Um partido não pode ser de forma alguma uma selva, em que de quando em vez, alguns surgem vindos nem se sabe bem de onde, e alçam da perna e urinam para marcar os seus territórios internos esperando uma oportunidade de se tornarem reis da selva.
Partindo da premissa, que espero esteja correta, de que a Drª Manuela Ferreira Leite se vai tentar rodear, dos melhores entre os melhores, que no seu abalizado entendimento pessoal, hoje pode contar, importa, e desde já; não descurar o partido pós-vitória. Ou seja; importa pensar o Partido do dia seguinte.
O Partido do dia seguinte é; aquele Partido com que ela provavelmente vai ficar nas mãos, e que para poder fazer face ás necessidades de estabilidade interna, para poder encarar o terrível ano eleitoral de 2009. Uma estrutura que a nível nacional tem que estar una e coesa, falando e agindo a uma só voz, e nada mais importante que os Órgãos Nacionais tenham uma capacidade de decidir e levar avante o projeto que apresentam aos militantes e aos portugueses. Se assim não for, de pouco vai adiantar surgir um bom líder, uma boa Comissão Política Nacional, uma vez que um Conselho Nacional dividido, e transformado em manta de retalhos e local de conflito interno permanente, ira acabar por destruir todo o trabalho, esforço e dedicação que possam ter.
Entenda meu Caro Amigo Jorge, que não estou a falar de unanimidade, pois isso é o mais terrifico que pode existir, e convive paredes meias com uma ditadura de pensamento e ação. Estou a falar de união na diversidade, o que é totalmente diferente. E considero fundamental que existem muitas e diversas correntes de pensamento dentro do Partido, que debatam até á exaustão cada um dos muitos assuntos, como tantas vezes se teve oportunidade de fazer, nos diversos gabinetes de estudo distritais, e grupos de reflexão interna, que o Partido quando era realmente um Partido organizado, mantinha ativos, Distrito a Distrito, e em muitos Concelhos. Mas claro que estou a falar de um outro PPD/PSD, aquele que funcionava como autentica maquina organizada, aquele que homens como Antonio Capucho, ou mesmo outros depois dele, souberam moldar e implementar, não o PPD/PSD de brincadeirinha que agora observamos, que passa a maioria do tempo a auto flagelar-se e a delinear internamente, como vai conseguir ter menos capacidade de mobilização interna e externa amanhã, aumentando cada vez mais o fosso que o separa do Partido da maioria, e neste caso do governo.
A mensagem de PSL (Estou pronto para mais um combate) é mais do que evidente, é um prenuncio daquilo que idealizou fazer. Ele, como sempre faz, combate muito mais dentro do Partido que fora dele, e prepara-se para iniciar nova batalha de bloqueios internos, como alias, nunca deixou de fazer, desde que assinou a sua ficha de filiação partidária, nos idos anos setenta. Fatos estranhos, no entanto, me deixam surpreso, como por exemplo, a aproximação de Alberto João Jardim, a um modelo político, com o qual nunca se mostrou abertamente identificado. Recordo até uma celebre altercação sua num congresso, salvo erro em Lisboa, em que chegou ao ponto de choque, se não me falha a memória com Ângelo Correia, que estava na mesa dos trabalhos, e em que acusou os que pensavam de um modo muito similar, ao seu pensar de hoje, de Balsemistas, infiltrados, e mais um monte de adjetivos, como se Pinto Balsemão, dentro do PPD/PSD represente, ontem ou hoje, alguma facção, ou algum dia tenha mesmo representado esse tipo de gestação de poder, pois para mim ele foi simplesmente um numero dois, útil para Francisco Sá Carneiro, em determinado momento da vida política, e depois, se em se recordam, até se tornou deveras incomodo e contraventor, e hoje é simplesmente o simpático militante número um como acontece num qualquer clube desportivo... se assim se pode entender.
A importância da construção de listas fortes e determinadas, eleitoralmente, para os diversos órgãos, deve ser algo a ser pensado desde já, desde a primeira hora, para que após uma vitória, não se verifique que afinal, é uma vitória de ‘Pirro’ sempre condicionada pelos apetites maléficos de um Conselho Nacional dividido, e com uma oposição pronta a bloquear toda e qualquer iniciativa, de que o Partido funcione normalmente, e sobretudo para o combate com o seu mundo exterior.
No estado calamitoso a que o Partido chegou, vai ser necessário uma; rápida e grande operação de reorganização interna, para que tudo possa funcionar em pleno, e com uma Comissão Política Nacional, sem uma maioria estável, tal vai tornar-se impossível, e pior do que isso; o Partido ainda se pode afundar mais a nível nacional, mercê de ser ver envolvido em guerrilhas internas estéreis e desnecessárias.
Eu, á distancia física e política a que me encontro, desde já prevejo o surgimento de listas para o Conselho Nacional em quantidade como cogumelos, pois todos vão tentar arranjar espaço para espraiar o seu ego pessoal, e marcar territórios, ao mesmo tempo, que; se eleitos, desde logo irão começar a tentar medir forças e influenciar esta ou aquela posição, muitas vezes até contraria, ao sentido de oportunidade, ou ao projeto que a nova Comissão Política Nacional eleita vai implementar.
É muito importante assim, que a constituição de listas seja criteriosamente, e antecipadamente estudada, para evitar as habituais pressões em cima do palco do acontecimento, e as já bem conhecidas chantagens emocionais e eleitorais.
Outro perigo, para o qual desde já humildemente alerto, é o populismo e caciquismo interno, que funcionam juntos como se fossem uma molécula una e indivisível. Nesse território, realmente PSL é um artífice, e foi mesmo dele e de Menezes, a grande idéia, dessa coisa das diretas, que de diretas pouco ou nada tem, uma vez que possibilitam as maiores barbaridades possíveis e imaginarias, como aconteceu, por exemplo, nas ultimas eleições para a Distrital de Setúbal, onde o candidato vencedor, perdeu em quase todos os concelhos, e não representa a sensibilidade desses militantes, e depois no seu concelho, de origem, apresentou uma autentica ‘chapelada’, que tapou a derrota no geral do Distrito, situação que ninguém até hoje se interessou em estudar. E eu falo do que sei, pois todos nós sabemos muito bem como essas coisas se podem fazer em política, e como uma boa ‘chapelada’, retira a veracidade e legitimidade de um resultado.
Prometo, tal como já o tinha afirmado, continuar a manifestar a minha modesta contribuição, para esta reflexão que em boa hora decidiram fazer, e agradecer a deferência da escolha da minha ultima missiva, para ilustrar entre vocês alguma coisa que entenderam de útil.
Não escondo que aquilo que o meu Caro Amigo Jorge escreve tem alguma veracidade. A política continua-me a correr realmente nas veias, com alma e vibração, e não posso esconder também que as preciosas linhas que pude ler do felizmente sempre incontornável e frontal Nuno Rebocho, me calaram bem fundo, e que não foi só ele a ficar emocionado, pois que também eu fiquei, chegando ao ponto de fechar os olhos e visionar em poucos segundos, aquilo que um dia o PPD/PSD já foi, e que sem ser saudosista acredito que pode voltar a ser, obviamente noutros moldes e atualizado, pensando no melhor futuro possível para Portugal e para os portugueses.
Contribuição importante, não é a minha individualmente! Importante é sentir que Queiroz Martins, António Justo, Dias da Costa, Américo Centeio, Helder Martins, Pinto Coelho, Luis Cunha, Nuno Rebocho, Paulo Martins, Jorge Rodriques, e eu próprio, e todos os outros, e que me perdoem a omissão de alguns nomes, tem sabido dar de modo totalmente alheio a interesses pessoais neste trabalho de análise e síntese.
Caro Amigo Jorge, sirvo-me de si como transmissor de um forte abraço para todos, prometendo regressar a estes temas, que nos são tão caros, sempre e quando tal se mostre oportuno.
Faço votos para que os candidatos de cada um dos militantes em presença tenham a dignidade de saber honrar o bom nome do PPD/PSD, que mesmo agora; que sou um cidadão livre e independente de militâncias, não gostaria de ver de modo algum conspurcado, pois que a sua história política, a do PPD/PSD é muito mais elevada, que todo e qualquer atentado que alguns oportunistas possam tentar fazer. Os homens passam e o Partido ficara sempre indelevelmente marcado na vida e história política de Portugal.
Esperemos que algo realmente mude, para que tudo não fique na mesma ou pior ainda...
Um forte abraço de amizade e saudação pela sua e vossa importante integridade e estatura enquanto cidadãos livres e, sobretudo democráticos.
Atentamente, ao dispor,
João Massapina
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Cartas sobre PPD/PSD para Dr. Jorge Paz Rodrigues - 2008-04-23
João Pessoa, Paraíba, Brasil aos 23 dias de Abril de 2008-04-23
Caro Amigo
Dr. Jorge Paz Rodrigues
Foi com agrado que recebi mais uma das suas missivas, num momento de transição do PPD/PSD, e em que pude constatar, entre outras não menos importantes, a presença da resposta do meu prezado amigo Nuno Reboucho.
Nuno é uma figura mítica pela sua total frontalidade e irreverência, e é realmente com muito agrado que recebo noticias dele, mesmo que por esta via, ao mesmo tempo, que á poucos dias me chegaram noticias de Fernando Nogueira, para atualizar a minha informação recente, dizer que continua ligado ao BCP, mas desta feita já em Angola.
É, o Nuno Reboucho, para mim um daqueles indivíduos com que a história incontornável da Social Democracia de Portugal, terá que contar sempre. É também alguém com quem tive o raro prazer de poder privar alguns bons momentos, e de que destaco, por que nunca mais poderei esquecer; uma boa noitada no decorrer do famoso Congresso do Porto, nos anos 90, onde nos deliciamos com um magnífico e inesquecível jantar de arroz de feijão e um magnífico peixe frito, na zona da Ribeira do Porto, acompanhado de uma boa noite de conversa política.
Deixando a gastronomia e falando agora de política, e do PPD/PSD, dizer que realmente a Drª Manuela Ferreira Leite, é o máximo possível a que o partido pode aspirar, no atual momento, e bem melhor do que um mais do que aguardado e temeroso ressuscitar de Filipe Menezes, armado em Messias, a caminho dos céus...
Longe de querer por alguma forma limitar a pluralidade de opiniões, sinto, no entanto; como preocupante, no entanto, que surjam candidatos vindos do fundo do baú das relíquias, armados em jovens promessas como Pedro Passos Coelho, um profissional da política que representa para mim, o que de pior a JSD deixou á juventude de Portugal, e sem duvida o mais responsável coveiro da JSD ativa e batalhadora auxiliar do partido, até então.
Foi com ele (PPC) que a JSD se tornou burguesa, e fabricante em serie de profissionais da política, que mais nada sabem fazer na, e da vida, e não foi á falta de aviso meu para com o meu ilustre padrinho e amigo Carlos Miguel Coelho, de que isso; iria ocorrer, tal como infelizmente veio a poder ser constatado por todos, e por isso sempre me manifestei firme e frontalmente contra aquilo que esse cavalheiro representava, e que ainda hoje representa para o ideário verdadeiramente social democrata. Diria mais, esse cavalheiro não se representa mais do que a ele próprio; e a um grupo de oportunistas, que de vez em quando se querem infiltrar em grupos que os possam elevar a alguns postos de mitigação do poder, infelizmente não é só ele, mas muitos dos que o rodeiam, e que são bem conhecidos nas lides, bastando tão somente olhar, para perceber onde estão e para onde se vão agora movimentar.
Agora surge também um Dr. Neto da Silva que fala de cátedra sobre tudo menos sobre o país real, aquele Portugal para o qual o PPD/PSD tem que falar desde já e, sobretudo; olhar olhos nos olhos, no dia seguinte á eleição do novo líder, e que necessita de apresentar a todos os portugueses, sem exceção, idéias e projetos concretos para solucionar os problemas reais de Portugal.
Sem duvida que das mais variadas formas, vamos dar a contribuição critica e construtiva, para que Portugal não fique e permaneça na margem de preocupação em que esta hoje. Ou que viva de acordo com os gostos de Bruxelas, mesmo que um militante do PPD/PSD por lá esteja sentado na presidência da Comissão Européia.
Aquilo, por exemplo, a que assistimos com a aprovação acobardada, do Tratado de Lisboa, sem direito á realização de um referendo nacional, é já um muito mau prenuncio de um PPD/PSD a reboque tanto do governo de Sócrates, como aos sinais de Bruxelas, ou ás conveniências de Belém, mesmo que Cavaco lá esteja sentado. E o PPD/PSD não se pode deixar prostituir a tal ponto que perca aquilo que sempre foi uma sua característica: a firmeza nas suas posições, defendendo o direito a que cada português seja realmente um português, e não um simples número entre milhões de nacionais, ou europeus.
Não quero repetir o meu bom amigo Nuno Reboucho, mas na verdade muitas das coisas que vão acontecendo em Portugal, mais parecem dignas de uma ‘cafraria’ ao seu pior estilo.
Como pode o PPD/PSD ter um Deputado que o representa na AR, e que ao mesmo tempo em que investiga a banca nacional, é assalariado de um banco, que ainda por cima esta a ser investigado, pela própria comissão que esse Deputado coordena. Isto é no mínimo promiscuidade, para não lhe chamar corrupção descarada, pois que a duvida nos procedimentos, e decisões fica sempre indelevelmente lançada no ar, e o PPD/PSD é que sai mais enfarruscado de tudo isso, pois os Deputados passam e o Partido fica.
Como pode o PPD/PSD ter Autarcas como; um Vereador no Barreiro, que esquecem os projetos do partido e embarcam de uma forma descarada na gestão comunista, em troca de lugares, e de um emprego de Vereador, e em algumas entidades municipais, porque nada mais sabem fazer da vida, ainda por cima este homem é Presidente da Distrital de Setúbal. Que imagem de transparência e seriedade pode o partido transmitir desta forma para os eleitores?
Que oposição credível pode um partido fazer perante isto?
São estas pequenas coisas, entre muitas outras que infelizmente hoje são a imagem de marca do Partido, que o PPD/PSD vai ter que mudar no seu comportamento, no mais curto espaço de tempo, para poder voltar a ser credível e respeitado pelo eleitorado, a tempo ainda de evitar um grande desastre em 2009.
Um partido não pode ser a imagem de espelho do partido no governo a que quer fazer oposição, tipo Narciso, porque dessa forma será igual, ou pior do que o próprio partido do governo, e jamais recebe a confiança do eleitorado para ser governo, e para poder apresentar algo de diferente.
Lembrar que o PPD/PSD foi realmente respeitado com Francisco Sá Carneiro, precisamente porque era diferente dos demais.
Lembrar que o Partido mesmo sem ser poder, foi realmente respeitado por ter outros lideres com alma e coragem de não se juntar ao que parecia mais fácil em cada momento, de Portugal, lembro só por exemplo, Mota Pinto.
Lembrar que o PPD/PSD foi realmente respeitado com Aníbal Cavaco Silva, precisamente porque era diferente dos demais, e ele como líder soube arriscar ser bem diferente, até quando apostou em Freitas do Amaral contra tudo e contra todos.
A partir do momento em que o PPD/PSD quis deixar de ser deferente, e não mais do que os demais partidos, virou o saco de gatos em que está transformado hoje. Obviamente que o ser diferente não significa embarcar no populismo de Santana Lopes, que em nada tinha, ou tem que ver com o PPD/PSD e a sua matriz ideológica.
Foi precisamente por causa do inicio desse saco de gatos, que eu um dia entreguei o meu cartão de militante.
Esperemos que algo mude, para que nada fique na mesma, e se possa olhar para o futuro com outros olhos.
A esperança é a ultima coisa a morrer, mas que vai dar trabalho a transformar essa esperança em realidade, isso vai.
Mas nada é impossível, meu Caro Amigo Jorge Paz Rodrigues.
Um forte abraço com o calor dos trópicos do nordeste brasileiro.
João Massapina
Caro Amigo
Dr. Jorge Paz Rodrigues
Foi com agrado que recebi mais uma das suas missivas, num momento de transição do PPD/PSD, e em que pude constatar, entre outras não menos importantes, a presença da resposta do meu prezado amigo Nuno Reboucho.
Nuno é uma figura mítica pela sua total frontalidade e irreverência, e é realmente com muito agrado que recebo noticias dele, mesmo que por esta via, ao mesmo tempo, que á poucos dias me chegaram noticias de Fernando Nogueira, para atualizar a minha informação recente, dizer que continua ligado ao BCP, mas desta feita já em Angola.
É, o Nuno Reboucho, para mim um daqueles indivíduos com que a história incontornável da Social Democracia de Portugal, terá que contar sempre. É também alguém com quem tive o raro prazer de poder privar alguns bons momentos, e de que destaco, por que nunca mais poderei esquecer; uma boa noitada no decorrer do famoso Congresso do Porto, nos anos 90, onde nos deliciamos com um magnífico e inesquecível jantar de arroz de feijão e um magnífico peixe frito, na zona da Ribeira do Porto, acompanhado de uma boa noite de conversa política.
Deixando a gastronomia e falando agora de política, e do PPD/PSD, dizer que realmente a Drª Manuela Ferreira Leite, é o máximo possível a que o partido pode aspirar, no atual momento, e bem melhor do que um mais do que aguardado e temeroso ressuscitar de Filipe Menezes, armado em Messias, a caminho dos céus...
Longe de querer por alguma forma limitar a pluralidade de opiniões, sinto, no entanto; como preocupante, no entanto, que surjam candidatos vindos do fundo do baú das relíquias, armados em jovens promessas como Pedro Passos Coelho, um profissional da política que representa para mim, o que de pior a JSD deixou á juventude de Portugal, e sem duvida o mais responsável coveiro da JSD ativa e batalhadora auxiliar do partido, até então.
Foi com ele (PPC) que a JSD se tornou burguesa, e fabricante em serie de profissionais da política, que mais nada sabem fazer na, e da vida, e não foi á falta de aviso meu para com o meu ilustre padrinho e amigo Carlos Miguel Coelho, de que isso; iria ocorrer, tal como infelizmente veio a poder ser constatado por todos, e por isso sempre me manifestei firme e frontalmente contra aquilo que esse cavalheiro representava, e que ainda hoje representa para o ideário verdadeiramente social democrata. Diria mais, esse cavalheiro não se representa mais do que a ele próprio; e a um grupo de oportunistas, que de vez em quando se querem infiltrar em grupos que os possam elevar a alguns postos de mitigação do poder, infelizmente não é só ele, mas muitos dos que o rodeiam, e que são bem conhecidos nas lides, bastando tão somente olhar, para perceber onde estão e para onde se vão agora movimentar.
Agora surge também um Dr. Neto da Silva que fala de cátedra sobre tudo menos sobre o país real, aquele Portugal para o qual o PPD/PSD tem que falar desde já e, sobretudo; olhar olhos nos olhos, no dia seguinte á eleição do novo líder, e que necessita de apresentar a todos os portugueses, sem exceção, idéias e projetos concretos para solucionar os problemas reais de Portugal.
Sem duvida que das mais variadas formas, vamos dar a contribuição critica e construtiva, para que Portugal não fique e permaneça na margem de preocupação em que esta hoje. Ou que viva de acordo com os gostos de Bruxelas, mesmo que um militante do PPD/PSD por lá esteja sentado na presidência da Comissão Européia.
Aquilo, por exemplo, a que assistimos com a aprovação acobardada, do Tratado de Lisboa, sem direito á realização de um referendo nacional, é já um muito mau prenuncio de um PPD/PSD a reboque tanto do governo de Sócrates, como aos sinais de Bruxelas, ou ás conveniências de Belém, mesmo que Cavaco lá esteja sentado. E o PPD/PSD não se pode deixar prostituir a tal ponto que perca aquilo que sempre foi uma sua característica: a firmeza nas suas posições, defendendo o direito a que cada português seja realmente um português, e não um simples número entre milhões de nacionais, ou europeus.
Não quero repetir o meu bom amigo Nuno Reboucho, mas na verdade muitas das coisas que vão acontecendo em Portugal, mais parecem dignas de uma ‘cafraria’ ao seu pior estilo.
Como pode o PPD/PSD ter um Deputado que o representa na AR, e que ao mesmo tempo em que investiga a banca nacional, é assalariado de um banco, que ainda por cima esta a ser investigado, pela própria comissão que esse Deputado coordena. Isto é no mínimo promiscuidade, para não lhe chamar corrupção descarada, pois que a duvida nos procedimentos, e decisões fica sempre indelevelmente lançada no ar, e o PPD/PSD é que sai mais enfarruscado de tudo isso, pois os Deputados passam e o Partido fica.
Como pode o PPD/PSD ter Autarcas como; um Vereador no Barreiro, que esquecem os projetos do partido e embarcam de uma forma descarada na gestão comunista, em troca de lugares, e de um emprego de Vereador, e em algumas entidades municipais, porque nada mais sabem fazer da vida, ainda por cima este homem é Presidente da Distrital de Setúbal. Que imagem de transparência e seriedade pode o partido transmitir desta forma para os eleitores?
Que oposição credível pode um partido fazer perante isto?
São estas pequenas coisas, entre muitas outras que infelizmente hoje são a imagem de marca do Partido, que o PPD/PSD vai ter que mudar no seu comportamento, no mais curto espaço de tempo, para poder voltar a ser credível e respeitado pelo eleitorado, a tempo ainda de evitar um grande desastre em 2009.
Um partido não pode ser a imagem de espelho do partido no governo a que quer fazer oposição, tipo Narciso, porque dessa forma será igual, ou pior do que o próprio partido do governo, e jamais recebe a confiança do eleitorado para ser governo, e para poder apresentar algo de diferente.
Lembrar que o PPD/PSD foi realmente respeitado com Francisco Sá Carneiro, precisamente porque era diferente dos demais.
Lembrar que o Partido mesmo sem ser poder, foi realmente respeitado por ter outros lideres com alma e coragem de não se juntar ao que parecia mais fácil em cada momento, de Portugal, lembro só por exemplo, Mota Pinto.
Lembrar que o PPD/PSD foi realmente respeitado com Aníbal Cavaco Silva, precisamente porque era diferente dos demais, e ele como líder soube arriscar ser bem diferente, até quando apostou em Freitas do Amaral contra tudo e contra todos.
A partir do momento em que o PPD/PSD quis deixar de ser deferente, e não mais do que os demais partidos, virou o saco de gatos em que está transformado hoje. Obviamente que o ser diferente não significa embarcar no populismo de Santana Lopes, que em nada tinha, ou tem que ver com o PPD/PSD e a sua matriz ideológica.
Foi precisamente por causa do inicio desse saco de gatos, que eu um dia entreguei o meu cartão de militante.
Esperemos que algo mude, para que nada fique na mesma, e se possa olhar para o futuro com outros olhos.
A esperança é a ultima coisa a morrer, mas que vai dar trabalho a transformar essa esperança em realidade, isso vai.
Mas nada é impossível, meu Caro Amigo Jorge Paz Rodrigues.
Um forte abraço com o calor dos trópicos do nordeste brasileiro.
João Massapina
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