sábado, 2 de junho de 2007

CANDIDATURAS AO VIII CONGRESSO NACIONAL DA JSD

As candidaturas aos Orgãos Nacionais da J.S.D. no VIII Congresso Nacional, realizado em Troia, mereceram um apoio incondicional à Lista - A, com a vitoria espagadora de Carlos Miguel Coelho.
A Concelhia do Barreiro ainda tinha nesta época muito pouca influencia a nivel Distrital e Nacional, por esse motivo só surge um seu representante no 3º Lugar dos Suplentes, tendo no entanto sido o inicio mobilizador que vedio a incentivar a transformação da J.S.D. do Barreiro numa importante força a nivel Distrital e Nacional nos anos seguintes.
Só anos mais tarde a J.S.D. do Barreiro, graças a esse trabalho de criação de alicerces, pode contar com mais poder a nivel Distrital e Nacional.
Tudo quanto hoje se pode contabilizar em relação à J.S.D. no Barreiro, se deve ao trabalho voluntarioso de muitos jovens que comigo souberam transformaram uma Concelhia de 76 Militantes em 1987, numa Concelhia com algumas centenas de militantes anos mais tarde, já nos anos 90, quando deixei de ser seu Presidente por limite de idade.
Da mesma forma a J.S.D. foi-me entregue, pelo meu bom Amigo Paulo Freitas, anterior Presidente,com pouco mais de 6 mil escudos de caixa, e quando a entreguei ao novo Presidente, ficou com bem mais de uma centena de escudos em caixa para além de um património de equipamentos já apreciável.
O primeiro Presidente, João Azevedo, soube criar e desenvolver uma Concelhia, de acordo com os tempos dificeis que se viviam na sua época. Paulo Freitas soube continuar esse trabalho, e eu orgulho-me de o ter sabido continuar e sabido desenvolver de uma forma independente do Partido e voltada para a Juventude.
Foi graças a esse querer que a J.S.D. passou a ter representantes em práticamente todos os Orgão Autarquicos do Barreiro, da mesma forma que na minha Presidencia conseguiu num unico ano lectivo ganhar todas as Associações de Estudantes do Ensino Secundário no Concelho do Barreiro, com o trabalho abnegado de figuras como Carlos Miguel Vitorino, António Melro, Carlos Macedo, José Carlos Lopes, Alvaro Ferreira, Carlos Couto - in-memorium, Luis Filipe Santos, Luis Pineza, Eduardo Osvaldo, e também um ainda muito "imberbe" Bruno Vitorino, que foi por mim convidado a filiar-se na J.S.D., e também a participar como Vogal numa das minhas Comissões Politicas, tendo iniciado ai o seu aprendizado politico, tendo como seu patrono no acto de filiação o inesquecivel José Reis Marques, e tantos outros que peço desculpa de omitir, mas seria fastidioso aqui inumerar a todos...
Foi também graças ao nosso empenho e independecia, que soubemos passar a ser respeitados pelo Partido, que até então apenas via a J.S.D. como meros cola cartazes.
Muito existe ainda por dizer, mas para consulta ficam desde já as listas candidatas ao VIII Congresso Nacional:

LISTAS CANDIDATAS AOS ORGÃOS NACIONAIS DA JSD
VIII CONGRESSO NACIONAL

COMISSÃO POLITICA NACIONAL

Presidente - Carlos Miguel Coelho

MESA DO CONGRESSO- LISTA - A

Presidente - Miguel Macedo
Vice-Presidente - José Coito Pita
Vice-Presidente - Mário Maciel
Secretário - Luis Fernando B. Silva
Secretário - Pedro Gomes

CONSELHO DE JURISDiÇÃO NACIONAL

LISTA - A
EFECTIVOS:

Francisco Nogueira Leite
Maria do Céu Ramos
Carlos Figueiredo
Pedra Portugal Gaspar
Paula Carloto

LISTA - A
SUPLENTES

Marco Alves
Armindo José Rodrigues
Luís Alberto Rego
João Paulo Marques

LISTA - B
EFECTIVOS

Maria João Mello Vieira
Lígia Filipe Seabra
Maria Eduarda Ferraz
Ana Paula Dias dos Santos
Cristina Pinto de Sousa

LISTA - B
SUPLENTES

Maria José de Mello Vieira
Maria Rodrigues Monteiro
Maria José Fontelo

CONSELHO NACIONAL

LISTA - A
EFECTIVOS
I. Pedro Vinha
2. Luís Barros Figueiredo
3. Miguel Albuquerque
4. Rui Meio
5. António Pinheiro
6. Manuel Antero Pinto
7. Pedro Rocha
8. Pedro Almeida Gonçal­ves
9. Nuno Almeida Santos
10. Luís Artur Ribeiro Pereira
11. Victor Raposo
12. José Luís Oliveira
13. Amílcar Mourão
14. Victor Gonçalves
15. José Cancela de Moura
16. António Januário
17. Paulo Serrano
18. Fernando Jacob
19. Jorge Catrau
20. José Paulo Braz
21. José Pedro Magalhães
22. Fernando Tinta Ferreira
23. Diogo Vasconcelos
24. Eduardo Girão
25. João Guedes Alves
26. Joaquim Assunção Vieira
27. Luís Figueiredo Oliveira
28. Carlos Bento
29. António Junqueiro Marques
30. Mário Magalhães Ferreira

LISTA - A
SUPLENTES

I. Vasco Cunha
2. Victor Silva
3. João Massapina
4. César Brito
5. José Carlos Beato Ferreira
6. João Pedro Pimenta
7. Nuno Miguel Correia
8. João Adelino Santos
9. José Pedra Mariz
10. Inocêncio Peixoto
11. José Manuel Parente
12. António Moreira
13. Luís Carvalho Trindade
14. Maria Isilda Aguincha
15. Jorge Penedo

LISTA B
EFECTIVOS:

1. João Álvaro Poças Santos
2. José Manuel Camarinha Lopes
3. Nuno Morais Sarmento
4. Luis Manuel Carlos Simões
5. Feliciano Barreiras Duarte
6. Paulo Bento
7. Herminio José Sobral Loureiro
8. Júlio César Elvas Pinheiro
9. David Correia Barreiros
10. Carlos Manuel Bonifácio
11. Duarte Rógerio Pacheco
12. José Luis Moreira da Silva
13. Miguel Ramiro Duarte Fernandes
14. Fernando Paulo Cardoso Valos
15. Maria Teresa Boleixa
16. Carlos Silva
17. Joaquim Jorge Nicolau Lourenço
18. Angela Maria Matos Gomes
19. Francisco Brandão de Mello
20. Victor Carvalho Rosa
21. Rosa de La Salete Ferreira
22. Olindo Pereira Costa
23. Julieta Costa
24. Victor Alves Querido
25. Agostinho Amaral César
26. Mário Jacinto Rodrigues
27. José Eduardo Rego Martins
28. Américo Silva
29. António Francisco Maximino
30. Luis Nobre

LISTA - B
SUPLENTES

1. Jorge Sequeira Magalhães
2. Luis Miguel Golão Freire
3. Rui Corça
4. Susana Pinho Bonifácio
5. Valda Noivo
6. Luis Miguel Palmeiro
7. Ivone Texugo
9. Rui Sousa Rebelo
10. Rui Beltrão Coelho
11. Jorge Manuel Malho
12. Rui Silva Pinto
13. Luis Nunes Borges
14. Maria da luz Cardoso
15. Ana Paula Ribau Esteves

Neste Congresso foram ainda apresentadas por mim Moções de Estrategia Sectorial e propostas de alteração estatutaria, que na sua maioria vieram a ser aprovadas, nomeadamente:

PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO ESTATUTARIA DA J.S.D., APRESENTADAS NO VIII CONGRESSO NACIONAL DA J.S.D., REALIZADO EM TROIA, CUJO PRIMEIRO SUBSCRITOR FOI: José João Massapina Antunes da Silva:

Artigo 24º
(Acrescentar novo número)

3 - Só podera eleger, ser eleito, e participar nas demais deliberações quem tiver as quotas em dia.

Artigo 71º
(Acrescentar alinea)

e) Apreciar a actuação da Comissão Politica de Secção e dos nucleos.

Artigo 73º
(Alterar, alinea)

a) Estabelecer os objectivos e as formas de actuação da J.S.D. tendo em conta a estrategia politica nos Orgãos de escalão superior e definir a posição da J.S.D. perante os problemas concretos do respectivo âmbito.

Artigo 74º
(Alterar numero)

nº 1) A C.P.S. é composta por um Presidente, um Secretário e vogais no máximo de nove.

Artigo 75º
(Alterar)

A C.P.S. reune ordináriamente uma vez por quinzena e, em sessão extraordinária, sempre que o Presidente a convocar por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer Orgão nacional ou Distrital ou de um terço dos seus membros.

MOÇÃO DE ESTRATEGIA SECTORIAL
SER JOVEM TAMBÉM É UM ACTO CULTURAL

"Chamamos compromisso o assumir concretamente
responsabilidade de uma obra a realizar amanhã,
de uma direcção definida, do esforço que tem em vista a
formação do futuro humano"

-"P. L. Landsberg"-

O velho continente "Europa" caminha a passos largos para um compromisso concreto de reflexão em termos de sistema Económico, Politico e social.
Reformuladas as relações com os Estados do chamado Bloco de Leste, consolidada a união dos doze, ultrapassadas que estão questões estatizantes, a Comunidade no seu geral está voltada para a construção de uma nova sociedade, que não se pode ficar pela mediocridade do tecnocracismo mas que vai avançar para uma tomada de consciência sobre a necessidade de estabilização a todos os níveis.
A consolidação e aprofundamento de experiências entre milhões de jovens vai assim contrastar com o imobilismo e a apatia de áreas personalizadas da juventude que não têm condições de igualdade de oportunidades em termos de afirmação devido ao seu atraso educacional.
"No caso concreto do Distrito de Setúbal; (micro-região dentro do regionalismo Europeu) existem neste momento mais de 100 mil analfabetos, por certo larga percentagem destes é infelizmente jovem, e não vai conseguir individualmente reunir a breve tempo condições de estar preparada para o EMBATE CULTURAL que se vai viver em breve com maior fugosidade.
"É necessário pois implementar soluções ao nível educacional, tendentes a possibilitarem condições de equiparação, pelo menos minimas, aos jovens que desejem promover a sua recuperação em termos educativos. Esta operação deve ser (tem que ser) encarada como única solução a nível local e mesmo nacional.
Um Distrito e um país em desenvolvimento, não podem ser polos de desníveis profundos em termos de capacidade educacional, desenquadrados das realidades gerais europeias que se pretendem vir a obter a médio prazo, em termos de equiparação.
Uma Operação Integrada de Desenvolvimento Escolar (OIDE), é uma necessidade primária de uma Região (nível Nacional e micro-região a nível geral da Comunidade Europeia) como a Península de Setúbal, que vai a curto prazo necessitar de mais mão-de-obra qualificada, e não pode efectuar recrutamento dessa mesma mão-de-obra noutras Regiões quando ali mesmo existem tantos desempregados potencialmente candidatos a esses mesmos postos de trabalho, desde que lhes seja ministrada a instrução a quem direito como cidadãos de pleno direito.
"Não pode haver desenvolvimento alicerçado em bases sólidas, se não for cimentado pelo conhecimento profundo das novas realidades e oportunidades, e submetido à capacidade empreendedora de uma nova geração.
"Num Distrito como o de Setúbal, num País como Portugal, longe do limite das gerações, onde existe sempre uma nova geração, no Distrito percentualmente mais jovem do País, temos que retirar obrigatóriamente que; quanto maior fôr o seu grau de Cultura, tanto menor será o seu estádio de atraso em termos de relação comum com as Sociedades suas mais directas competidoras.
"Para lograr sucesso na constituição de um Distrito com novas capacidades importa que: o que era lei no ensino ontem, não obriga hoje, porque os limites do possivel são menos estreitos do que pensamos, e nada pode restringir a capacidade deste Distrito e deste País de terem direito à indispensável Cultura para fazerem nover os atributos de um futuro legitimamente melhor que o presente e o passado.
A Cultura não se esgota nos grandes actos!
A Cultura é tudo aquilo que fomos e somos em qualquer área de actuação!
A Cultura é sabermos construir um futuro livre de restrições passadas e presentes e totalmente voltado para as realidades futuras.
Criar condições de igualdade de oportunidades para os Jovens, também é um acto cultural!

Subscreve:
"João Massapina"
VIII Congresso Nacional da J.S.D

Um comentário:

Nuno Correia disse...

Olá
Foi interessante encontrar o meu nome nas listas deste congresso. Há que anos....
Nuno Correia