segunda-feira, 4 de junho de 2007

COMISSÃO POLITICA DO P.S.D.BARREIRO, UM NINHO DE JOGADAS PALACIANAS À BOA MANEIRA DOS "PADRINHOS..."

A tomada de posição, em relação ao Vereador Clarimundo Pereira, da Comissão Politica Concelhia do Barreiro da Juventude Social Democrata, por mim presidida, mereceu a defesa ao respectivo Vereador por parte da Comissão Politica de Secção do P.S.D. do Barreiro, e outra coisa não seria de esperar, face ao jogo de ligações pessoais que existiam naquela época.

Instauraram um Processo Disciplinar pessoal, mas erraram o destinatário, uma vez que a tomada de posição não era só minha mas sim de todo o Orgão Colegial, e por outro lado desconheciam os Estatutos e, também o facto, de que eu próprio meses antes, já mandara instaurar um Processo Disciplinar aos Responsáveis da Concelhia, pelo constante desatino dirigente da Concelhia do Partido no Barreiro.

O Processo Disciplinar foi ganho por mim, e pela C.P. da J.S.D. em toda a linha, e a Comissão Politica Concelhia do Barreiro da J.S.D. saiu altamente reforçada e prestigiada com esta vitoria.

Para que não restem duvidas, todo o processo, com os documentos originais, que até hoje ainda conservo em meu poder, vai em breve estar disponivel para consulta em:

http://sol.sapo.pt/photos/massapinaopiniontotal/default.aspx

Paralelamente a Juventude Social Democrata descobriu uma serie de "falcatruas" que levavam todas a direcção de origem do P.S.D. do Barreiro, e de alguns dos seus integrantes. [
Nessa época o P.S.D. era liderado numa primeira fase pelo ilustre Dr. Fernando Silva, à data (alcolatra incorrigivel) mas que felizmente se veio a salvar desse terrivel vicio de forma total, e com quem passei posteriormente a manter um bom relacionamento pessoal, mas para com quem mantive sempre muitas reservas em termos politicos, nomeadamente da sua liberdade de pensamento.

Posteriormente o P.S.D. do Barreiro passou a ser liderado pelo Sr. João Monteiro, que era funcionário dos C.T.T., por via de colocação politica, e não querendo de forma alguma discutir os seus meritos ou demeritos profissionais, mas não posso deixar de referir que a sua colocação foi organizada pela figura que realmente comandava os destinos do P.S.D. do Barreiro o Sr. Francisco Mendes Costa, que apadrinhava politicamente um serie de figuras, em troca de obediencia cega aos seus projectos politicos e pessoais. Neste grupo podiam incluir-se, entre outros, figuras como Fernando Silva, João Monteiro, Fernando Cruz, Humberto Gorjão, Pinto Monteiro, Eduardo Xavier (pai), Marlene Abrantes, Valentim, Carlos Couto, Gonçalo Rego, e todos eles estavam de alguma forma dependentes de Francisco Mendes Costa por alguma razão de necessidade pessoal.
Por exemplo Fernando Cruz necessitava de apoios para sua de Madeiras, que se encontrava numa situação de insolvencia financeira, que anos mais tarde levou à sua extinção, e que naquele momento necessitava de apoios por via de fundos estruturais, que eram negociados no Centro de Emprego do Barreiro, comandado naquela época por outro apaniguado de Franco Mendes Costa, tratava-se de Barbosa, mais um (Alcolatra) que mais tarde se conseguiu libertar desse terivel vicio, e que ocupava o lugar por nomeação politica do P.S.D. muito embora não fosse capacitado curricularmente para o cargo, o que levou anos mais tarde ao seu posicionamento no cargo profissional de acordo com as suas reais capacidades.
Saliento que o unico lugar de nomeação politica que exerci foi no Centro de Emprego do Barreiro, por influencia directa de Francisco Mendes Costa que ali colocou 4 elementos da Juventude Social Democrata, por diversas razões, a saber: Eu por ser o Presidente da J.S.D. local. o Carlos Couto por ter feito o papel de lebre para o P.S.D. numas eleições da J.S.D. que veio a perder para mim, Noelia Trindade que é da familia de uma dirigente de um Centro Social em Coina, e que era militante e membro da C.P.S. do P.S.D. do barreiro e apoiante indefectivel de Francisco Mendes Costa e ainda Rui Vilela, filho de um ex-dirigente do P.S.D., o Engº Vilela.

Ao exercer esse cargo de Coordenação tive realmente a primeira confirmação de que no Barreiro politicamente tudo girava em termos de apoios, conhecimentos e inflencia directa deste ou daquele dirigente, e o Centro de Emprego do Barreiro, funcionava nessa época um pouco como Centro de Emprego e apoios Financeiros a Empresas do Partido Social Democrata, bastava uma passagem pela noite na Sede Concelhia, uma conversinha bem aviada e lá seguia um bilhetinho para no dia seguinte se dirigir ao Barbosa para obter o que procurava, fosse colocação ou apooio financeiro.
Ou seja quem era da cor tinha muito mais acessos, e previlegios na obtenção de facilidades, basta para confirmação consultar os diversos projectos existentes naquele anos de 1987 e 1988, para se ter uma noção exacta para quem eram dirigidos na sua larga maioria, chegando ao cumulo de Restaurantes propriedade de Militantes terem apoios para colocar alguém, e no final do projecto a pessoa não ficava colocada mas o interessado tinha recebido o apoio obviamente com o Estado a pagar. Por exemplo quantos pseudo-funcionários estiveram colocados na Casa dos Rapazes, no Centro de Dia de Coina, no Centro de Acção Social de Palhias e em muitos outros locais de forte influencia à época do P.S.D., eram mais do que muitos, e no final quantos lá ficaram colocados? Praticamente ninguém!
Pergunte-se por exemplo a um actual dirigente dos Bombeiros, que é militante do P.S.D. e proprietário de um Restaurante próximo das Oficinais da CP, quantos empregados ficram a trabalhar para si no final dos projectos de que beneficiou? Que eu saiba ninguém!

Hoje o P.S.D. joga realmente nas colocações pessoais de militantes como dirigentes nas duas Corporações de Bombeiros do Barreiro. Uma boa estrategia para talvez apagar alguns fogos...

As investigações da J.S.D. comprovaram que existiam naquela época grandes jogadas de interesses e "falcatruas" na "Casa dos Rapazes" do Barreiro, dirigida pelo Padre Azevedo, relativamente ao funcionamento de Cursos de Formação Profissional, como pode ser comprovado por documentos que vão também estar ao vosso total dispor na mesma morada de consulta da sol.sapo.pt., indicada acima.

Ao mesmo tempo surge a ligação da "Rádio Margem Sul" e do "Centro de Acção Social de Palhais" em todo o processo, por escala de influencias.
Todos os responsáveis da época estavam directa ou indirectamente ligados ao P.S.D. e em especial a João Monteiro e por analôgia a Francisco Mendes Costa, por laços de confiança politica e de fortes amizades pessoais, como se pode constatar pelos documentos agora divulgados na mesma morada de consulta.
Por outro lado ao mesmo tempo corria um processo litigioso por parte do Construtor Civil Américo Mogueira, que construiu as instalações do Centro de Acção Social de Palhais e ao mesmo tempo a residencia do seu Presidente, o Sr. Valentim, militante do P.S.D., e visita diára da Sede Concelhia, porquanto existiam avultadas dividas,de verbas que foram disponibilizadas por Irene Aleixo à data Presidente do Centro Regional de Segurança Social de Setúbal e depois Governadora Civil de Setúbal, nomeada pelo P.S.D., e com fortes ligações politicas ao chamado grupo Mendes Costa.
Existiam uma série de fortes indicios de sub-facturação no custo da obra das instalações do Centro de Acção Social de Palhais, e o facto ainda mais estranho de ter sido o mesmo construtor e na mesma época a edificar a residencia do Presidente do CASP, o que no minimo era muito estranho e alvo de fortes suspeitas de dualidade de distribuição de verbas e materiais.
O meu bom amigo, Solicitador António Caboz Gonçalves, figura do Partido Socialista do Barreiro, e ex-militante e activista da extrema-esquerda, era à data o representante do Construtor Civil no litigio que este mantinha para receber as verbas em atraso, e tinha em seu poder documentação variada, que segundo se gabava publicamente era muito comprometedora para algumas altas figuras do P.S.D., mas até hoje não se consegiu entender nunca a razão porque nunca foram utilizadas essas provas tão comprometedoras como realmente deveria ter acontecido.
Existia sempre a suspeita de que mantinha estes dados impossiveis de serem divulgados para colocar a nú certas verdades, em virtude de alguma "chantagem" feita por algumas personalidades, em troca de calar algumas aventuras de juventude... lá para as bandas do famoso "Moinho do Jim" e em outros locais. Segundo publicamente diziam algumas dessas aventuras estenderam-se muito para além da Juventude.
Muito engraçada era a ligação que mantinha com um antigo seu Socio, com quem compartilhava profissionalmente um espaço de gabinetes num escritório, e que curiosamente era Militante do P.S.D.. Marcus veio a falecer detido por trafico e consumo de drogas, por certo era profundo conhecedor deste assunto, para além de alguns jornalistas e artistas locais, amigos comuns que por mais de uma vez me voltaram a referir essas alegadas suspeitas de aventuras e da necessidade de não poder avançar muito na divulgação de determinda materia referente à construção do CASP e do destino das verbas envolvidas.
Por outro lado um Jornalista seguiu um dia uma pista sobre um determinado assunto, e a saida foi o local do escritorio desse Solicitador e do Arquitecto/Desenhador entretanto falecido, que ficava situado num ultimo andar de um predio numa rua nobre do Barreiro, usufruindo inclusivamente do andar superior/cobertura, que muitos falavam estar ilegal em termos de construção.
Por minha influencia pessoal, nunca essa materia veio a tornar-se publicável, e esse Jornalista, ainda viva, até hoje guardou segredo total, sobre o ocorrido com essa investigação, não podendo eu confirmar se o tragico destino pessoal de Marcus possa ter tido alguma origem em informação prestada por ela e pelo habitual fotografo prestada em algum juizo, uma vez que bastantes vezes os Jornalistas são chamados a esclarecer alguma situação dubia, e muito embora exista um sigilo profissional existem algumas situações para as quais esse sigilo não pode ser mantido.

Por outro lado a Rádio Margem Sul era dominada pelo P.S.D. atráves do seu Director Gonçalo Rego, militante do P.S.D. e também apoiante incondicional de Francisco Mendes Costa e de João Monteiro, que utilizavam aquele estação emissora como bem queriam em termos de divulgação pessoal e politica.
No meio de toda esta embrulhada surge o Padre Azevedo e o seu ajudante e sacristão, Barata, que mais tarde foi utilizado por João Monteiro e pelo P.S.D. como candidato cabeça de lista à Junta de Freguesia de Santo André.
De salientar que para além de todos estarem de uma forma directa ou indirecta ligados aos assuntos - Casa dos Rapazes/Cursos de Formação Profissional - Rádio Margem Sul/Centro de Acção Social de Palhais - Verbas/Sub-facturação/Centro Regional de Segurança Social de Setúbal/Governo Civil de Setúbal/Irene Aleixo estavam todos ligados ao P.S.D. do Barreiro.

O P.S.D. no Barreiro daquela época poderia e deveria ter sabido aproveitar muito melhor todas as ajudas directas e indirectas do Governo Central para se posicionar como Partido alternatiovo ao P.C.P., como veio a acontecer anos mais tarde com o P.S., mas lamentávelmente algumas pessoas lutaram mais por interesses pessoais do que pelo colectivo.

E o resultado, passados todos estes anos, está bem à vista!

Todos os processos instaurados naquela época à minha pessoa e à Juventude Social Democrata, tiveram uma vitoria clara, só lamento que alguns continuem a lucrar pessoalmente com algumas "falcatruas" e "badernices" para as quais se serviram à época do bom nome e influencia do P.S.D. e dos cargos que ocupavam, mas do P.S.D. e da J.S.D. e de algumas das suas figuras tenho ainda mais para contar! Muito mais!!!

Nenhum comentário: